Thursday, September 30, 2010

Drew

He helps me lifiting veils from my eyes
As he relates do these silly writings
He says "patience is worth everything"
As he goes to the cliff and smiles
He makes me shiver and tremble
As he writes and deliberates.

There are colors, he says, that only both of us can see
There are sounds, he says, that only both of us can hear
There are feelings, I say, that only both of us can bear
There are views, I say, that only both of us can share.

He conforts me
As his voice is worth a million hugs
He scares me
As he's so close to sanity
He defies me
As his eyes see thru the dark.

His wounds are those of a soldier
( Wounds leave scars, soldiers have scars )
His ammunition nothing but his character
( That's the reason war is over )

He walks towards me
I feel so humble and frown
He reaches for me
I feel my own war is over now.




Grafton Street

Grafton Street - Dido

No more trips to Grafton Street,
No more goin' there,
To see you lying still,
While we all come and go.

No more watching sunsets,
It seems like summer's holding on.
And no more standing quietly at your window.

No more driving down your road,
Wond'ring when you'll be home.
And no more peace when they all leave
And leave us two alone.

And time we always lose is finally found here with you.
My love, I know we're losing but I will stand here by you.

No more calling friends from the car saying I don't know when,
I'll be there but I'll do my best to come.”
No more letting you warm my hands,
No more trying to take it in.
And no more saying “goodbye for the last time again”
And no more saying “goodbye for the last time again”

And time we always lose is finally found here with you.
My love, I know you're leaving but I will stand here by you.

No more trips to Grafton Street,
No more goin' there,
No more sitting up all night,
Waiting for any word.

Nothing's left that's safe here now,
Nothing will bring you home
Nothing can bring us the peace
We had in Grafton Street

Boina / Adeus.


Quando você se foi, tudo quebrou.
Aquela estrutura, que levávamos a trancos e barrancos
Aquilo que alguns chamam de família
Aquilo que outros chamam de fardo
Aquilo que alguns chamam de benção.

Quando você se foi, senti alívio.
Você não sofreria mais
Preso em sua mente,
E nós do lado de fora.

Quando você se foi, o nada me alterou.
O que seria mais aquela partida,
Logo você, que partira tantas outras vezes.
E com o tempo agora percebo que tu não voltas.

Voltei para esta cidade, onde vivemos por mais tempo.
Vi o rio onde costumavas pescar,
E caminhei por ruas onde costumavas andar,
Fui até a casa onde moramos e vi o jardim que tu trabalhou tantos dias,
Sem uma flor, ou qualquer outro sinal de que um dia estivestes ali.

Fui até a praia não sei quantas vezes e não te encontrei.
Fui ao restaurante que gostavas, e não te vi pelas mesas.
Vi os bancos da praça, vazios e sem sentido.
E aquela montanha, que tu tanto admirava...
Continua por lá, e ela me diz que tu não voltas.

Semana passada perdi aquela boina que era tua.
A boina que carreguei comigo em tantas viagens,
Para tantos lugares que eu quis te mostrar.
Pai perdi sua boina, me desculpe.
E Pai, perdi a vontade de te encontrar aqui por perto.

Nada aqui faz mais sentido,
Aquela estrutura realmente se quebrou.
E eu não vou te encontrar aqui ou em qualquer outro lugar.
Então não tenho um motivo para aqui ficar.




Wednesday, September 29, 2010

Nature Boy

Nature Boy

There was a boy
A very strange enchanted boy
They say he wandered very far, very far
Ovel land and sea
A litte shy and sad fo eye
But very wise was he

And then onde day
A magic day he passed my way
And while we spoke of many things
Fools and kings
This he said to me
"The greatest things you'll ever learn
Is just to love and be loved in return "


http://www.youtube.com/watch?v=LNpwBpZUrzk&feature=related


This one is for you. The only Nature Boy I've ever met.


Friday, September 24, 2010

Normalidade

Como pode a morte chamar
Se dela tenho tanto medo
Como pode a vida chamar
Se dela tenho tanto medo
Se agora há um nó na garganta,
Um embaraço sem saber ao certo o porquê.

Como pode ele voltar aos anos estranhos
Aqueles anos nos quais nada era certo,
Nem mesmo sua identidade.
Como pode ele reconhecer os sintomas,
Dizer não conhecer a origem
E continuar entorpecendo-se

Durante o dia
Ou na madrugada
Certa hora, tudo fica claro
Um sorriso calmo e uma certeza
Estou vivo, sou fulano, respiro, meu corpo se move
E quero tudo acontecendo ali, naquele momento
Lucidez estranha, causa normalidade tão querida.

Durante o dia
Ou na madrugada
Certa hora, tudo fica claro
Lábios cerrados e tantas incertezas
Estou vivo? Sou fulano? Respiro? Meu corpo se move?
E tudo está acontecendo ali, naquele momento
Lucidez estranha, causa normalidade tão vazia.


Sonhos

Sonhei com meteoros destruindo uma cidade.
E uma japonesa acendendo incensos em homenagems aos mortos.
Vi um rosto conhecido que não me reconheceu...
E ele viu seu prédio destruído, porém ele tinha uma casa ao lado,
E ao entrar na casa, muitas luzes se acenderam, um jardim ficou exposto.
Fiquei no portão, hesitei, e não entrei.

Sonhei que ela estava em alguma praia comigo.
Havia um helicóptero e eu lhe disse para dar uma volta.
Eu controlava a máquina, do chão. E o helicóptero caiu.
Ela morreu.
E vi o rosto de sua mãe chorando.
E eu chorei tanto.
Chorei até não haver mais lágrimas.
E acordei soluçando.

Wednesday, September 15, 2010

Valsa

Cínico.
Irônico.
Mau.
Grosso.
Múltiplas personalidades.

João, Maria, José.
O Pai, o Filho e se bobear, o Espírito Santo.

Agradável.
Inteligente.
Carinhoso.
Múltiplas personalidades.

A Mãe, a Filha e se bobear, a Pomba-Gira.

Funciona assim : Você toca a música e eu danço até eu achar que devo mudar o disco.
E eu gosto de Jazz.
E eu gosto de Chopin.
E eu gosto de rock.

E percebi que detesto valsa.


Limp

"You fondle my trigger, then you blame my gun..."
_ Limp _ Fiona Apple.



Ou talvez eu seja um otário, doente e escroto.







Rá! Nãoooooooooooooooooo!!!





Sunday, September 12, 2010

Através

E não é sobre mim.
Isso eu entendi agora.
Então fica um sentimento estranho, uma pergunta que paira : "Do que devo me defender?"
Palavras disparadas, primeiro o silêncio, claro.
O que fiz, por que fiz?
Fiz ?

Em alguma época em minha vida, escolhi ser transparente.
Esqueci que transparência faz as pessoas olharem através de ti, e não te enxergam.
Pior se o vidro ou os olhos estiverem embaçados.

Neste caso, ambos, acho eu.
O vidro aqui, vive embaçado. Chove, faz sol, pessoas apalpam, curiosos encostam o nariz.
E eu tento limpar e tirar manchas. Isso quando lembro.

Saturday, September 11, 2010

Bored

Sábado, noite.
Bored.
Vodka e citrus e cigarros.
E música.
No quarto.

Telefone, conversa.
Conversa.
Conversa.

E, muito obrigado.

Wednesday, September 01, 2010

A volta do que não foi ...

6 anos passaram.
40 quilos foi o que cheguei a pesar.
1 livro me afundou mais.
1 livro me ajudou a levantar.
21.600 cigarros.

E você nunca foi embora.

E você retorna.

" What we had was very special to me and I chose to think and daydream of you in a positive way. "

Tão gentil. E, por que , a cada comentário teu, eu sinto uma incivilidade disfarçada, uma amargura que desfigura. Sarcasmo.

Sabe o quê ? Tu me amou sim, ainda me ama e sempre vai me amar. E o que fode tua cabeça é que isso não tem explicação lógica.

Disassociado / Permissão

Disassociado. Estranho. Detesto sentir-me assim.
Horas que passam, o sentir parece um tanto ... artificial.
É estranho.
Horas tão profundo, tão intenso, TÃO.
Horas assim, como água tépida.

Pela primeira vez em anos percebi que a incomodo.
E percebi que agora ela entende que sou doente.
E eu percebi que precisava da permissão dela para eu não ser perfeito.
E por isso, talvez não somente por isso, desejo meu bem-estar.