I try

I try not to think, not to wish, not to hold on to what´s gone

I try to understand what has been going on 

And I just seem not to touch what we call present

People avoiding looking into each other´s eyes

People protecting themselves projecting what they are not

One step ahead two steps back

A warm word with no arms around

A warm word with no chance to feel the heartbeat

Back then when we shared a couch

Back then when we shared a bed

Back then when I smelled your hair

Back then when I could touch something other than a screen

I try not to explode, not to lose it, not to be back to whom we´d hate for me to be

I try to connect, I try to make sense, I try to see through your lens

And I just seem not to touch what we call present

People not commiting, people not sharing

People neglecting whatever makes them vulnerable

One step ahead two steps back

A warm remembrance with no arms around

A warm remembrance with no chance to feel the heartbeat

Back then when we shared our monsters

Back then when we shared our dreams 

Back then when I counted my favorite spots on your body

Back then when I secretely admired how you were able to bring me to this state of weirdness 

Down to my own terms, down to my reflections
Thought I could be better, thought I could be bigger
And bigness is nothing when it comes to what they believe it to be
Like a soldier coming from war, over and over,
Like a seashell the oceans brings to the shore and swallows it back to the deep
There should be no shame in surviving and being open to battles
Still I cringe and feel small at the thought of what I could´ve been
If I had kept the mirror to myself
If I had not listened to the sounds of silences
If I had believed what I was supposed to believe.
Losing turned into treasures
Photographs of smiles, impressions of smells
Colours, sounds,
The warmth of hugging a loved one who's not here anymore
Salty kisses, sand, clouds and the wind.
Treasures no one can steal,
No one can spend.
My own terms, what is it that is so important after all
Whatever keeps me inside me,
Whatever keeps me flowing,
Whatever keeps the little boy with the gap between his teeth smiling.

I don´t think I believe in destiny.

But I do believe that, before we are born, we make commitments.

I believe in pre-existence.

I believe in bonds. Bonds that we make before we are even born.

I recognized you. I knew you. I felt you.

I accept that.

Life will bring people together

And life will separate people

Despite my willingness to stay

Despite my letting go of everything

Everything brings me back to you.

There must be a change.

Urgently.

Cannot keep on complaining and doing nothing to change it.

Used to breathe fresh mint

In fresh mornings, clear skies

Used to go slow

On wednesday afternoons, moving like honey,

Sunset skies.


Used to feel excited


Never breaking

Got used to bend

Never breaking, not to break

Got used to bend

I do want to believe
I can stand tall again.

Some people say that the only thing in life that is certain is death.

Maybe they are right. We cannot be sure of anything but that we are going to die someday.

Still, I insisted and I do insist

Give me some false hope

Fill me with a little bit of hope

So that I can make the waiting worth

So that my days pass with memories of you coming

And not leaving.

On the corners of Lisbon

I can´t say I´ve been dreaming of you

And I can´t say you are someone I´ve thought about that often

Even when I look at that taurus on my arm

Your face doesn´t come up that easily

But once in a while

While driving on the streets of this sufocating town

I see this guy, sitting in front of his store

I guess he´s just as tall as you are

I try not to notice his hair colour

Maybe that smile is not like yours after all

While I´m driving on the streets of this sufocating town

I tell a friend of mine that guy

Sitting in front of his store

Reminds me of you

She asks if we´ve been in touch

Do I know anything about you

I wouldn´t really care if your body was found

On any corner of Lisbon

Alguém me ensina a não me importar? Ou, pelo menos, me ensina a dar alguma prioridade para mim?

Sleeping on the other side

Since you've been gone
I've been sleeping on your side of the bed
In order to remember you
I made myself absent
From the place I was supposed to be.

And now, as I write this
I find myself some awareness
It's not a maybe
It'a an absolutelly yes
Going not only to my side of the bed

But ocuppying all of it
As I should do with my own life

Not reaching for you anymore.

Spreading myself

Filling all this void

With all of me.

Ando calado.

Acho que o silêncio fala mais que as palavras, em muitas ocasiões.

Esta pode ser uma delas.

De qualquer forma, estou deveras cansado para qualquer reação. Estou farto dos meus "ais", E das minhas crises de esperança. Estou cansado até de falar.

Por isso ando calado, também. Quero aproveitar o restinho de concentração que me resta para poder focar em algo que garanta o não desintegramento do que sou e quero ser.

Porque o que fui, já era. Não importa.

Então, ando calado. Não é por descaso. Não é por falta de sentimento ou excesso dele.

É puro cansaço. 

Não sei se sou eu ou realmente o mundo parece estar cada dia mais insano.

Eu entendo quando as pessoas dizem que não se encaixam. Eu me sinto desta maneira desde que me conheço por gente.

É um sentimento tão estranho e por tantas vezes incômodo... Essa sensação de não pertencer, de estar deslocado.

São sentimentos estranhos que, por muitas vezes me abatem - desde esta não adaptação social (não que eu seja anti-social, mas me incomoda o fato de não reagir a diversas situações da mesma maneira que a maioria faz), até o sentimento de vazio, que gera um sentimento de solidão e não conectividade.

E, ser forçado a reviver isso dia após dia, é como gerar o seu próprio inferno em forma de deja vú.

Eu entendo quando alguém desiste. 

E entendo que continua.

Acho que se não houvesse amor por algo ou alguém, eu estaria no time dos desistentes.

Cansado

Cansado. CANSADO.

C A N S A D O.

Foda-se.

Então vá.

"Você não parou sua vida por mim".

Eu gostaria de ter respondido. Ter falado que, se eu não me sentia parte da sua vida, porque haveria de te incluir em decisões que definem a minha vida? Gostaria de ter falado sobre as diferenças entre nós - etárias, sociais e econômicas. Gostaria de ter falado sobre as responsabilidades que tenho não somente para comigo. Gostaria de ter falado que já parei minha vida por alguém, e embora saiba que pessoas não são iguais, situações não são iguais, na vida a gente aprende.
Não que paremos e pensemos deliberadamente - "Olha, deixe de ser bobo, já passaste por isso e sabes como é".
Apenas agimos por reflexo.

Não peço, e nunca pedi que parasse a sua vida.


Lembra do filme "Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças" ? Há uma cena em que o diálogo é o seguinte:

Eu gostaria de ter ouvido: Fique. Nós conseguiremos. Tudo vai dar certo.

Era sobre isso que eu falava hoje. Não te pedia nada além de alento. De um pouco de esperança.
Não te pedia uma data, uma aliança.

Eu só queria saber se eu espero sozinho.
Não queria ouvir: "Então vá". (Não posso te segurar).

Cena Final - Brilho Eterno

Happy New Year, my darling, happy new year...

E 2015 começa. Passei aqui na praia, com minha mãe querida e meus cães. Apenas nós. Foi tranquilo, gostoso, agradável.
Mas, de qualquer forma, ao estourar os fogos, ao olhar para o céu, impossível não pensar nas pessoas amadas que se encontram longe... ou que não se encontram mais aqui entre nós.
Impossível não pensar naqueles que não temos mais contato, impossível não sentir aquela saudade que aperta o coração e que, ao mesmo tempo em que nos deixa sem ar, nos enche de gratidão por termos tido a oportunidade de amar alguém tão especial, alguma vez, em algum ponto na linha do tempo de nossas vidas...

Dido é uma das minhas cantoras prediletas, com uma sensibilidade profunda e discreta. A canção que transcrevo a seguir exprime bem os sentimentos deste ano-novo, quando tantas cenas e tantos rostos me vem à memória...

https://www.youtube.com/watch?v=9_DoX3g-Iig

Happy New Year (Dido)
Feliz Ano Novo

I'll wear the jewels you gave me round my neck tonight
Usarei no me pescoço hoje à noite as jóias que você me deu
Though I know you won't be there
Embora eu saiba que não te verei lá
I'll wear them in a gold chain that catches in the light
Eu as usarei em uma corrente de ouro que reflete na luz
Though I know of course you won't appear
Embora eu saiba, claro, que você não aparecerá

I'll leave the party early after a drink or two
Irei embora da festa cedo, depois de um drink ou dois
And I'll check my phone for calls
E vou olhar no meu telefone para ver se tem alguma chamada
Though I know there will be none from you, from you
Embora eu saiba que não haverá nenhuma de você, de você

I'll walk home with snow falling
Irei andando para casa, com a neve caindo
Deep on frozen lawns
Profunda em gramados congelados
And I'll leave all those others celebrating
E deixarei todos os outros celebrando
All the things that they have done
Todas as coisas que eles fizeram

I'll come over to your office and watch them come and go
Irei até o seu escritório e observarei eles virem e irem
Though I know I won't see you there
Embora eu saiba que não te verei lá
And I'll take a train down to the coast and sit and watch the sea
E eu tomarei um trem até a costa e sentarei e observarei o mar
I'll be sitting there alone
Sentarei lá sozinha
As usual, above all things I miss you every day
Como de costume, acima de tudo, sentirei sua falta todos os dias
Without pause
Sem pausa
Happy new year my darling, happy new year
Feliz ano novo meu querido, feliz ano novo
I'll walk home with snow falling
Deep on frozen lawns
And I'll leave all those others celebrating
All the things that they have done

Happy new year my darling, happy new year
(And I'll leave)
Happy new year my darling, happy new year
(And I'll leave)
Happy new year my darling, happy new year
(And I'll leave)
Happy new year my darling, happy new year
(And I'll leave...)