Monday, April 13, 2015

Sleeping on the other side

Since you've been gone
I've been sleeping on your side of the bed
In order to remember you
I made myself absent
From the place I was supposed to be.

And now, as I write this
I find myself some awareness
It's not a maybe
It'a an absolutelly yes
Going not only to my side of the bed

But ocuppying all of it
As I should do with my own life

Not reaching for you anymore.

Spreading myself

Filling all this void

With all of me.

Sunday, April 05, 2015

Ando calado.

Acho que o silêncio fala mais que as palavras, em muitas ocasiões.

Esta pode ser uma delas.

De qualquer forma, estou deveras cansado para qualquer reação. Estou farto dos meus "ais", E das minhas crises de esperança. Estou cansado até de falar.

Por isso ando calado, também. Quero aproveitar o restinho de concentração que me resta para poder focar em algo que garanta o não desintegramento do que sou e quero ser.

Porque o que fui, já era. Não importa.

Então, ando calado. Não é por descaso. Não é por falta de sentimento ou excesso dele.

É puro cansaço. 
Não sei se sou eu ou realmente o mundo parece estar cada dia mais insano.
Eu entendo quando as pessoas dizem que não se encaixam. Eu me sinto desta maneira desde que me conheço por gente.
É um sentimento tão estranho e por tantas vezes incômodo... Essa sensação de não pertencer, de estar deslocado.
São sentimentos estranhos que, por muitas vezes me abatem - desde esta não adaptação social (não que eu seja anti-social, mas me incomoda o fato de não reagir a diversas situações da mesma maneira que a maioria faz), até o sentimento de vazio, que gera um sentimento de solidão e não conectividade.

E, ser forçado a reviver isso dia após dia, é como gerar o seu próprio inferno em forma de deja vú.

Eu entendo quando alguém desiste. 

E entendo que continua.

Acho que se não houvesse amor por algo ou alguém, eu estaria no time dos desistentes.