Abriu-se uma porta e aquele cômodo, fechado há anos, foi revisitado. Móveis empoeirados sequer foram limpos, a limpeza foi na realidade uma reforma. Joguei fora o que mantive intacto tantos anos.
Abri as janelas, a porta. Coloquei tudo para fora. Comecei a raspar a pintura antiga.
Cores vibrantes, diziam-me - E assim comecei a pintura.
Agora doem-me os olhos e nada combina.
Pintura inacabada, porta caída, janela quebrada.
Que ladrões entrem e levem o resto da tinta.
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