Sobrou tão pouco, que olhar no espelho,
Ouvir meus pensamentos, minhas vozes,
É como observar um estranho.
Um novo alguém que se apossou, não sei quando, da carcaça magra que eu costumava ser.
E eu e ele andamos quase juntos.
Ele à minha frente, como Capitu fazia.
E eu um passo atrás, escondido.
Como uma sombra, que desaparece.
Que depende de ângulos e luz para existir.
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